Controle da lagarta da maçã do algodoeiro-Heliothis virescens (Fabr., 1781) (Lepidoptera - Noctuidae) com inseticidas aplicados a ultra baixo volume

Abstract

A presença da lagarta da maçã em algodoais mesmo com aplicações sucessivas de inseticidas, vem preocupando tanto o cotonicultor como as companhias de defensivos pela ineficácia de alguns produtos.

A aplicação de inseticidas i ultra baixo volume tem sido considerada uma das causa do insucesso no controle desta praga. Devido a isso e praticamente a inexistência de experimentos visando o controle desse inseto como inseticidas a ultra baixo volume, instalou-se o presente ensaio.

O delineamento estatístico adotado foi o de blocos ao acaso com 8 tratamentos e 3 repetições. Os inseticidas empregados e dosagens/há foram: Clorpirifós 65-1,0 1; Mexacarbato 2 E-1,5 1; Fenitrotion 95--0,5 1; Fentoato 50 E-1,5 1; Fenitrotion + Toxafeno (20-40) - 1,75 l;Fenitrotion + Surecide (15-15) - 1,5 1 e Nonocrotofs 60 E - 1,5 1, além da Testemunha.

Para aplicação dos inseticidas, utilizou-se um atomizador cos tal motorizado modelo DM-9. As plantas tratadas, colocadas em gaiolas teladas, foram servidas como alimento para 10 lagartas/parcela, sendo que as lagartas mediam em média 20 mm.

Em contagens realizadas 24 e 48 horas ap6s a aplicação dos inseticidas, obteve-se as seguintes porcentagens de eficiência: Clorpirifós 72 e 96; Mexacarbato 68 e 78; Fenitrotion 82 e 89; Fentoato 28 e 53; Fenitrotion + Toxafeno 82 e 89; Fenitrotion + Surecide 68 e 89 e Monocrotofós 79 e 92.

Um novo lote de lagartas foi colocado sobre as plantas, 4 dias depois da aplicação, para avaliar o efeito residual dos inseticidas. Numa contagem realizada 48 horas ap6s, obteve-se as seguintes porcentagens de eficiência: Clorpirifós 100; Mexacarbato 47; Fenitrotion 100;

Fentoato 26; Fenitrotion + Toxafeno 100; Fenitrotion + Surecide 100 e Monocrotof6s 100. A porcentagem de mortalidade na Testemunha foi de 5%.

As porcentagens de eficiência foram obtidas através da fórmula de Abbott.