Infestação ocasional de algodoais com o pulgão Myzus persicae em São Paulo

A. S. Costa; C. L. Costa; C. J. Rossetto

doi:10.37486/0301-8059.v1i1.5

Autores/as

A. S. Costa Engenheiro agrônomo, Seção de Virologia, Instituto Agronômico, Campinas. Bolsistas do Conselho National de Pesquisas
C. L. Costa Engenheiro agrônomo, Seção de Virologia, Instituto Agronômico, Campinas. Bolsistas do Conselho National de Pesquisas
C. J. Rossetto Engenheiro agrônomo, Seção de Entomologia, Instituto Agronômico, Campinas. Bolsistas do Conselho National de Pesquisas

DOI:

https://doi.org/10.37486/0301-8059.v1i1.5

Resumen

A ocorrência de Myzus persicae em algodoais no Estado de São Paulo como se deu em dezembro de 1971 e janeiro de 1972 não e fato
novo e não justifica alarme por parte dos lavradores. Isso játem sido registrado anteriormente sem nenhuma sequência ameaçadora para a cultura.
A ideia de que surgiu uma nova raça dessa especie, adaptada ao algodoeiro, não encontra apoio nas observações anteriores, nem nas
mais recentes ou nos dados sobre a biologia da especie. Parece mais razoavel interpretar que essas infestações ocasionais registradas re¬ sultam de fortes revoadas de Myzue peraioae que só se dão em a- nos excepcionais, quando ha períodos de temperatura baixa durante o
período de crescimento dos algodoais. Aplicações de inseticidas visando unicamente ao controle de Myzua peraioae em algodoais não são justificáveis economicamente na maioria dos casos. Ê mais recomendável que os lavradores se preocupem mais com o controle do pulgão comum do algodoeiro que e praga mais importante, alem de ser transmissor de moléstias de virus dessa cultura.

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